Civilização – Eça de Queirós
Civilização é um conto de Eça de Queirós onde é
narrada a vida de Jacinto, um homem novo e culto que vivia luxuosamente rodeado dos mais sofisticados e recentes inventos e das mais belas obras-primas
da literatura. O conto é o embrião do romance A
Cidade e as Serras.
De fato, Jacinto era um homem sempre aborrecido, desanimado e entediado, apesar do luxo em que vivia. Era o protótipo do homem civilizado mas também da infelicidade. Tudo havia de mudar quando o protagonista decidiu ir passar uma temporada bem longe da civilização. Jacinto tentou superar o isolamento enviando para aí todos os equipamentos técnicos e demais apetrechos que julgava indispensáveis a uma vida civilizada e luxuosa. Contudo, ao chegar, apercebe-se que os caixotes enviados não tinham chegado e que a nenhuma da suas ordens, relativas à realização de obras na casa, tinha sido cumprida.
Inicialmente desmoralizado e ainda mais pessimista com tamanha "tragédia", Jacinto é, subitamente, invadido e transformado pela beleza e simplicidade da vida campestre. E vai ser assim, longe da civilização, dispensando os exageros do luxo, que Jacinto redescobre o prazer e a alegria de viver.
De fato, Jacinto era um homem sempre aborrecido, desanimado e entediado, apesar do luxo em que vivia. Era o protótipo do homem civilizado mas também da infelicidade. Tudo havia de mudar quando o protagonista decidiu ir passar uma temporada bem longe da civilização. Jacinto tentou superar o isolamento enviando para aí todos os equipamentos técnicos e demais apetrechos que julgava indispensáveis a uma vida civilizada e luxuosa. Contudo, ao chegar, apercebe-se que os caixotes enviados não tinham chegado e que a nenhuma da suas ordens, relativas à realização de obras na casa, tinha sido cumprida.
Inicialmente desmoralizado e ainda mais pessimista com tamanha "tragédia", Jacinto é, subitamente, invadido e transformado pela beleza e simplicidade da vida campestre. E vai ser assim, longe da civilização, dispensando os exageros do luxo, que Jacinto redescobre o prazer e a alegria de viver.
No conto Civilização, temos um confronto entre duas conceções de vida, experienciadas
por um mesmo personagem, o milionário Jacinto.O conto tem como principal
objetivo criticar o tipo de progresso que torna o homem escravo de uma sociedade
de consumo e pode ser estruturado em duas partes: a primeira representa uma
crítica à sociedade civilizada; a segunda, uma solução para essa crise.
Ilha
Teresa – Richard Zimler
A vida de Teresa
muda radicalmente quando os pais deixam Lisboa para irem viver em Nova Iorque.
Não estando preparada para a vida na América, com dificuldade para se exprimir
em inglês, Teresa encontra refúgio no seu particular sentido de humor e no único
amigo, Angel, um rapaz brasileiro de 16 anos, bonito, mas desastrado, que adora
John Lennon e a sua música. Mas o mundo de Teresa desmorona-se completamente
quando o pai morre e a deixa, a ela e ao irmão mais novo, com uma mãe
negligente e consumista.
Os problemas de Teresa confluem para um clímax de desespero no dia 8 de Dezembro de 2009 - aniversário da morte de John Lennon - quando ela e Angel fazem uma peregrinação ao Memorial Strawberry Fields Forever em Central Park. Aí, um terrível acontecimento que nunca poderia ter previsto devolve-a à vida e ao amor.
Em Ilha Teresa, Richard Zimler conta-nos num estilo inteligente, irreverente e com uma certa dose de humor negro a história de Teresa, uma rapariga de 15 anos, sensível e espirituosa, cujo equilíbrio e sentido de identidade se veem ameaçados quando a sua família deixa Lisboa para ir viver nos subúrbios de Nova Iorque.
Num registo um pouco diferente do habitual, mas igualmente brilhante, Richard Zimler continua a maravilhar-nos pela forma convincente como nos transporta para o admirável mundo das suas personagens.
Os problemas de Teresa confluem para um clímax de desespero no dia 8 de Dezembro de 2009 - aniversário da morte de John Lennon - quando ela e Angel fazem uma peregrinação ao Memorial Strawberry Fields Forever em Central Park. Aí, um terrível acontecimento que nunca poderia ter previsto devolve-a à vida e ao amor.
Em Ilha Teresa, Richard Zimler conta-nos num estilo inteligente, irreverente e com uma certa dose de humor negro a história de Teresa, uma rapariga de 15 anos, sensível e espirituosa, cujo equilíbrio e sentido de identidade se veem ameaçados quando a sua família deixa Lisboa para ir viver nos subúrbios de Nova Iorque.
Num registo um pouco diferente do habitual, mas igualmente brilhante, Richard Zimler continua a maravilhar-nos pela forma convincente como nos transporta para o admirável mundo das suas personagens.
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